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Foto do escritorAntonio Coelho Ribeiro

A saudade, a carência e o amor



A saudade, a carência e o amor

Não sei qual dos três é mais forte

Mas enquanto o amor revigora a vida

Qualquer das duas pode nos levar à morte

Às vezes fico arrasado e penso


Por que a vida é tão diversificada

A vulnerabilidade do ser humano é forte

Por mais robusto que ele seja, aguenta nada

Hoje, acordei triste e nostálgico

A carência tomou meu corpo sem dó

O tempo passa, ela não, ainda aumenta

E pode estar fervendo de gente, me vejo só

Já escrevi que metade sem metade

É uma luta muito grande pra sobreviver

E foi com conhecimento de causa, querida

Você é minha metade, jamais pensava perder

Exagerei ao dizer que é uma perda

Foi uma colocação meio tola ou impensada

Ao nosso Deus pertence tudo que há no mundo

Ele apenas me serviu com aquela joia prendada

Uma joia sem preço, e sem medida

Que Ele me cedeu pra construir o meu jardim

E no tempo certo Ele veio e a recolheu para Si

O que ela construiu de belo, deixou junto de mim

O que me deixa nostálgico é a sua falta

Muito bem acostumado vivendo todo feliz

O que ela deixou é um tesouro sagrado: família

Mas, viver com ela, ah! Se coubesse a mim, teria bis

Eu queria tanto vê-la bem velhinha

Não para saber se ficaria feia ou muito bonita

Isto não vem ao coso de dois corpos bem ajustados

Afirmo com certeza, onde há amor mútuo, só ele apita

Gosto bem de brincar, mas dessa vez, é serio

Não é à toa que ouso me chamar de sortudão

A gente nem precisou aprender a amar ou querer

Bem ao primeiro encontro, selou-se coração a coração

Obrigado, Senhor!!! Obrigado, meu grande amor!!!

Coelho

Em 10.0902020 às 12:50 hs

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