Daniela e Wagston, meus queridos
Nunca havia pensado em tanto coro
Nem no exagero que aconteceu aqui
Vocês comparam alumínio com ouro
A comparação levou-me a analisar
Até o reluzir de ambos é diferente
Digo coro, porque é igual a apanhar
Bondade demais judia com a gente
Já apanhei muito quando criança
Logo que cresci deixaram-me pra lá
É bem grande o peso da minha pança
Imagina mais esse, para eu carregar
Isto requer muita responsabilidade
Ser visto assim, dá medo até de agir
Do erro na vida, ninguém está livre
E, às vezes, não conseguimos corrigir
Falo sério e brinco ao mesmo tempo
Sensação muito boa, nem sei explicar
Vocês, para mim, são vindos de Deus
E no meu coração sempre vão morar
E não para por aí, se há alguém mais
Continuo pronto a uma boa recepção
Independente do tamanho do meu peito
Não faltará lugar dentro do dito coração
Tudo que falei foi tentando reconhecer
Um modesto discurso da minha gratidão
Escrevi nesta poesia que não sei explicar
E na mesma frase expus minha satisfação
Fico por aqui com um compromisso
De buscar ser ao menos como o alumínio
Ele também tem seu valor, inegavelmente
Se um dia eu brilhar igual, ficarei sorrindo
Obrigado, Senhor!!!
A vocês, queridos: o meu obrigado!!!
Coelho
Em 13.11.2015 às 16:45 hs
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