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Foto do escritorAntonio Coelho Ribeiro

Daniela e Wagston, meus queridos



Daniela e Wagston, meus queridos

Nunca havia pensado em tanto coro

Nem no exagero que aconteceu aqui

Vocês comparam alumínio com ouro


A comparação levou-me a analisar

Até o reluzir de ambos é diferente

Digo coro, porque é igual a apanhar

Bondade demais judia com a gente


Já apanhei muito quando criança

Logo que cresci deixaram-me pra lá

É bem grande o peso da minha pança

Imagina mais esse, para eu carregar


Isto requer muita responsabilidade

Ser visto assim, dá medo até de agir

Do erro na vida, ninguém está livre

E, às vezes, não conseguimos corrigir


Falo sério e brinco ao mesmo tempo

Sensação muito boa, nem sei explicar

Vocês, para mim, são vindos de Deus

E no meu coração sempre vão morar


E não para por aí, se há alguém mais

Continuo pronto a uma boa recepção

Independente do tamanho do meu peito

Não faltará lugar dentro do dito coração


Tudo que falei foi tentando reconhecer

Um modesto discurso da minha gratidão

Escrevi nesta poesia que não sei explicar

E na mesma frase expus minha satisfação


Fico por aqui com um compromisso

De buscar ser ao menos como o alumínio

Ele também tem seu valor, inegavelmente

Se um dia eu brilhar igual, ficarei sorrindo


Obrigado, Senhor!!!

A vocês, queridos: o meu obrigado!!!

Coelho

Em 13.11.2015 às 16:45 hs


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