Dias depois eu escrevi
Que, delícia, era seu nome
Á um dia pra dezessete anos
Aquele delicioso sabor não some
Não some e nem vai sumir
É o sabor da vida pra quem gosta
Tudo que concerne à Sagrada união
Podia perguntá-la, amor era a resposta
Ela não aprendeu a amar
Era o seu dom de nascimento
Corria com o sangue em suas veias
Pronta para servir a todo o momento
Seu sorriso era escancarado
Nem se ela quisesse esconderia
Ao descrevê-lo depois desse tempo
Vejo a com toda nitidez que ela sorria
Aquilo sim era só felicidade
Seu prazer se realizava no servir
Fosse quem fosse que precisasse
Seu primeiro e único ato era acudir
Ela não veio ao mundo à toa
Mostrou como é bom ser diferente
Seu amor não restringia só à família
O mais amplo pra servir a tanta gente
Filho de uma Mulher honrada
Marido de uma, honrada também
Dá nem pra pensar em monetários
Riqueza maior nesse mundo, não tem
Esta minha tranquilidade aqui
É saber que nenhuma foi escolhida
Somente Deus teria presentes assim
Pra fazer de mim, um felizardo na vida
Então...a Ele: só gratidão!!!
Coelho
Em 24.12.2020 às 06:25hs
Como eu amo o meu poeta preferido e nossa musa perfeita!