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Foto do escritorAntonio Coelho Ribeiro

Já fui a água que moveu moinho



Já fui a água que moveu moinho

Que fez a comida e preparou o café

Hoje, são coisas do passado ou perdidas

Ainda bem que diante de tudo guardei a fé


Esta, eu espero leva-la, além-túmulo

Uma vez que daqui não se leva é nada

Tenho certeza que ela me trouxe até aqui

Por isso nem depois quero que seja desprezada


Ela é a força que me faz romper

Principalmente a que tenho que é em Deus

Verdadeira potencia colocada por Ele mesmo

Para a vida e todo o bem estar dos filhos Seus


Quando o meu corpo começa agitar

Ela vem correndo e logo entra em ação

Sinto a mesma abrir todo o meu raciocínio

Que parece descer e refrigerar o meu coração


Parece não, tenho certeza: refrigera

Se não fosse assim há muito teria desistido

A sua falta é muito maior e muito mais forte

Pode fazer qualquer homem robusto sucumbido


Eu sei que sou muito fraco e fica difícil

Então, recorro sempre a esse santo remédio

Além de nos dar toda uma capacidade de viver

Ainda combate o pior dos nossos tormentos, o tédio


Este, eu não sei bem se é capaz de matar

Em compensação sei até demais como ele judia

Haja corpo físico e mente e as demais estruturas

Para vencer tanta amargura, sem fé, jamais venceria


A mais pura moral da história que se vê

O apóstolo Paulo disse, sem fé: impossível agradar

Aí, vejo e me sinto a necessidade de agradecer muito

Nessa minha vida eu tenho a graça dela me acompanhar


Se eu agrado a Deus de acordo, não sei

Mas meu coração quebranta e chora de vontade

Existe uma coisa chamada fraqueza que fica robusta

Que só mesmo Ele o Senhor dos exércitos tendo piedade


Coelho

Em 24.06.2018 às 23:14 hs


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