Já se foi o meu tempo de apogeu
Trabalhei muito, sustentei família
Hoje, quase não sustento nem eu
Virei bicho no mato sem a sua trilha
Não pensem se tratar de desilusão
Falo do que vejo e sinto realmente
Pra não ser autêntico, não é comigo
A quem enganar? É enganar a gente
Meu caminho, eu busco na escrita
Sem saber onde, e quando vou parar
Faço sem compromisso com o tempo
Também não tenho pressa de chegar
Se é que estou indo pra algum lugar
Vivemos um emaranhado de conjeturas
Com o decorrer do tempo, haja parafusos
Único Sabedor é O Senhor lá das Alturas
Parafusos, bem no sentido figurado
Não peças metálicas com rosca e porca
Cada grupo defende o seu ponto de vista
A confusão só aumenta parecendo fofoca
Como comecei falando de mim, amigos
Bom então que eu volte lá onde comecei
Ou seja, onde iniciei esta prosa escrita
Porque onde eu não pensava voltar, voltei
Já vou indo! Depois eu explico melhor
Isso se houver tempo, condições e ocasião
Haja paciência pra ouvir esse velho, irmão
Do jeito que ta. Difícil alguém à disposição
Obrigado!!! To indo com o meu timão!
Coelho
Em 06.10.2016 às 18:50 hs
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