Meu amigo, meu genro, meu filho
Na verdade, nem sei bem como falar
Tenho certeza que o seu nome é Sidney
Fez tudo de bom! Mas haja lágrima pra rolar
Não consigo abrir o meu presente
Que preparaste para mim, ou seja, o blog
Toda vez que vou abrir para ver, elas rolam
Fico com a cara igual a um cachorro buldogue
Chorar, dizem que faz bem pra saúde
Então, se é que isso de fato é uma verdade
Estarei tranquilo, o choro não me envergonha
Ainda mais que o meu é inteirinho de felicidade
Às vezes, falto muito com a modéstia
Sendo obrigado me chamar de sortudão
Vejam as palavras que alguém gasta comigo
Blog, nem sei o significado, me falta o canudão
Além do canudão que eu disse me faltar
Ainda tem o caso de ser um mineiro nato
Nascido naquele lugar chamado Rio Pomba
Esse nome é o da Cidade: eu nasci foi no mato
Sortudão é uma palavra que criei
Não sei muito, ainda me atrevo a inventar
Seguir as regras, penso não valer muito à pena
É acima do sortudo: criando ficou fácil explicar
Agora, tem coisa que é complicada
Veja lá bem no comecinho dessa poesia
Parece bem confuso o que a gente quer falar
Mas qualquer que for dita pelo coração tem valia
Falei de ficar com cara de cachorro
Por favor, não foi no sentido de reclamação
O animal além de ser bonito, é do meu agrado
Lágrimas faz parte do viver: é a maior expressão
Coelho
Em 12.09.2018 às 08:58 hs
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