Meu caro Sidney, lhe peço um favor
Ensina-me a abrir seu blog sem chorar
Ainda não sei o que está acontecendo
É incrível, as lágrimas rolam só de tentar
Se tornando tão natural essa coisa boa
Apesar de só conseguir ver embaralhado
Digo boa, porque não tem nada de ruim
Ainda mais essas, oriundas de um achado
E, ponha achado nesse trem, meu caro
Primeiro o seu tombo sem um arranhão
Depois esse meu privilégio imensurável
A dose só vai ficando forte, haja coração
O Véio passa aperto, mas aguenta calado
Não conseguindo falar, vai só escrevendo
Mas, passar apertado com o extraordinário
Quanto mais aperto, mais ele está querendo
É nesse prisma que vou seguindo em frente
Deixa a abóbora criar rama o quanto quiser
Graças a Deus sou agraciado, cada dia mais
O meu coração está preparado para o que vier
Lá eu pedi para me ensinar abrir sem choro
Aqui, peço que deixe correr assim: não mudar
Tem as lágrimas que nascem de dor muito forte
Essas da abertura advêm do meu maior alegrar
Se é certo que time ganhando não se mexe
Não devo pensar em mexer em algo tão lindo
O choro que acontece nunca deve ser embargado
O pranto se alegra ao descer, e ver os lábios sorrindo
É um misto que pode se definir numa palavra
A mais conhecida ou viável, cujo nome é emoção
Dessa nenhum ser vivente está escapo nesse mundo
Se for da que estou sentindo agora: quero de montão
Coelho
Em 05.09.2018 às 10:22 hs
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