top of page
Foto do escritorAntonio Coelho Ribeiro

Meu caro Sidney



Meu caro Sidney, lhe peço um favor

Ensina-me a abrir seu blog sem chorar

Ainda não sei o que está acontecendo

É incrível, as lágrimas rolam só de tentar


Se tornando tão natural essa coisa boa

Apesar de só conseguir ver embaralhado

Digo boa, porque não tem nada de ruim

Ainda mais essas, oriundas de um achado


E, ponha achado nesse trem, meu caro

Primeiro o seu tombo sem um arranhão

Depois esse meu privilégio imensurável

A dose só vai ficando forte, haja coração


O Véio passa aperto, mas aguenta calado

Não conseguindo falar, vai só escrevendo

Mas, passar apertado com o extraordinário

Quanto mais aperto, mais ele está querendo


É nesse prisma que vou seguindo em frente

Deixa a abóbora criar rama o quanto quiser

Graças a Deus sou agraciado, cada dia mais

O meu coração está preparado para o que vier


Lá eu pedi para me ensinar abrir sem choro

Aqui, peço que deixe correr assim: não mudar

Tem as lágrimas que nascem de dor muito forte

Essas da abertura advêm do meu maior alegrar


Se é certo que time ganhando não se mexe

Não devo pensar em mexer em algo tão lindo

O choro que acontece nunca deve ser embargado

O pranto se alegra ao descer, e ver os lábios sorrindo


É um misto que pode se definir numa palavra

A mais conhecida ou viável, cujo nome é emoção

Dessa nenhum ser vivente está escapo nesse mundo

Se for da que estou sentindo agora: quero de montão


Coelho

Em 05.09.2018 às 10:22 hs


27 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Commentaires


bottom of page