Naquele tempo eu era um homem
Meu maior prazer, aquela mulher
Sem ela, me tornei quase um nada
Mais pareço, uma coisa qua
lquer
Não me adianta pensar em mudar
Amar de verdade, foi só ela mesmo
Também não adianta não aceitar
Bom que eu aprenda, viver a esmo
Se não aprender, vou de mal a pior
Porque ela não volta, nem dá notícia
Fico muito triste, porque nesse mundo
É única pessoa, que chamei de delícia
E, só chamei porque realmente era
Não simplesmente porque eu achava
Não tenho dúvida que pessoa assim
Poderia existir, quem não a amava
Causo admiração pelo que escrevo
Porém pergunto, quem não escreveria
Falar de amor de um alguém tão lindo
Quem não soubesse escrever, falaria
Por isso me sinto muito à vontade
Além de tudo, mais do que seguro
Eu não era nem ao menos metade
Com ela, fui feito por inteiro, eu juro
Da nossa vida a dois, eu já escrevi
Ela contribuiu com noventa por cento
Eis aí, a razão da minha dificuldade
Sozinho, não sou nada, não agüento
Falam que ninguém é insubstituível
Se é verdade, não sei, nem vejo assim
Mulheres, tem bem mais do que homens
Acredito que Deus, só fez uma pra mim
Coelho
Em 10.10.10. às 06:46 hs
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