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Foto do escritorAntonio Coelho Ribeiro

Naquele tempo eu era um homem

Naquele tempo eu era um homem

Meu maior prazer, aquela mulher

Sem ela, me tornei quase um nada

Mais pareço, uma coisa qua

lquer


Não me adianta pensar em mudar

Amar de verdade, foi só ela mesmo

Também não adianta não aceitar

Bom que eu aprenda, viver a esmo


Se não aprender, vou de mal a pior

Porque ela não volta, nem dá notícia

Fico muito triste, porque nesse mundo

É única pessoa, que chamei de delícia


E, só chamei porque realmente era

Não simplesmente porque eu achava

Não tenho dúvida que pessoa assim

Poderia existir, quem não a amava


Causo admiração pelo que escrevo

Porém pergunto, quem não escreveria

Falar de amor de um alguém tão lindo

Quem não soubesse escrever, falaria


Por isso me sinto muito à vontade

Além de tudo, mais do que seguro

Eu não era nem ao menos metade

Com ela, fui feito por inteiro, eu juro


Da nossa vida a dois, eu já escrevi

Ela contribuiu com noventa por cento

Eis aí, a razão da minha dificuldade

Sozinho, não sou nada, não agüento


Falam que ninguém é insubstituível

Se é verdade, não sei, nem vejo assim

Mulheres, tem bem mais do que homens

Acredito que Deus, só fez uma pra mim

Coelho

Em 10.10.10. às 06:46 hs


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