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Foto do escritorAntonio Coelho Ribeiro

Nunca mudei de paixão




Nunca mudei de paixão

E nem nunca vou conseguir mudar

Só uma flecha acertou meu coração

Para nunca mais, e por nada se soltar


Esses três nuncas, seguidos

Confirmam aquela paixão que vivi

A flecha que veio certeira para ficar

Sinto que nem a morte a tirará daqui


Gemer, tem sido o meu alívio

Ele parece afagar minha saudade

Acalmando o meu coração sofredor

E aconselhando a ser feliz de verdade


Não tenho como não ser feliz

Tendo uma vida a dois bem resolvida

Nada nesse mundo supera a boa união

Do casal que consegue se afinar na vida


Tenho até medo de tanto falar

Alguém pensar que é minha invenção

Embora não devesse me preocupar

Amor não se inventa, nasce no coração


O nosso então, nasceu de um pulo

Nem precisou de tempo de gestação

Nasceu num primeiro olhar nos olhos

Primeiro encontro no parque de diversão


Que coisa maravilhosa minha gente

É sentir como o fumegar de um tição

A labareda, a verdadeira razão de tudo

Se foi: em seu lugar, só a boa recordação


Mas, vale à pena viver algo tão belo

Conforta o coração e enche-o de prazer

Se falei do tiçao que fumega sem chama

O meu vai continuar fumegando pra valer


Confesso, nunca ter visto olhar tão meigo

E também, que quando vi, já estava pego!!!


Coelho em 04 05 2024 às 08:13 hs

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