Perguntei para o chuveiro
O que eu faço aqui debaixo
Só para eu ganhar um banho
Tenho que sujeitar ser capacho
Na calma ele respondeu
Comigo tem que ser assim
Se caso eu te deixar fedendo
Até seu nariz vai condenar a mim
Imagina cair na boca do povo
Sabes que ele não usa perdoar
E não pensa que vou cair sozinho
Pois essa conta tu também irás pagar
Dirão que tu não és meu amigo
E, serei chamado até de furadinho
Eles têm razão, você vai andar por aí
Enquanto eu estou aqui bem quietinho
Enfia aqui debaixo quem quer
Pra mim não importa o seu fedor
Nem nariz eu tenho pra sentir nada
Lavo não porque merece; só por amor
Minha pergunta fazia sentido
Até quando chegou essa resposta
Coitado dele sofre tanto para agradar
Infelizmente, tem gente que não gosta
Sofrer aquela quentura toda
Para ser o mais agradável possível
Ainda ter que ouvir perguntas imbecis
Lavando sujeira!!! Cá pra nós: é incrível
Mudei totalmente minha ideia
Ou bem melhor, mudei de opinião
Quero agradecer esse amigo fantástico
Que com sua paciência me ensinou a lição
Até já chuveirão, grande amigo
Como foi bom eu ter te perguntado
Com todo esse seu belo esclarecimento
Até o meu interior conseguiu ser lavado
Coelho
Em 18.09.2018 às 18:49 hs
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