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Foto do escritorAntonio Coelho Ribeiro

Por onde andei nesta vida

Atualizado: 18 de out. de 2018



Por onde andei nesta vida

Encontrei espinhos na estrada

Assim como também muitas flores

Eles não me atrapalharam em nada


Posso dizer isso de cadeira

Tenho muito mais que preciso

Melhor do que eu só deve estar

Quem conseguiu alcançar o paraíso


O mundo é muito rico em tudo

Principalmente de tranquilidade

Mas como a escolha sempre foi livre

Quem passa bons apuros é a ansiedade


Esta é a preferida e cobiçada

Só que ela nunca anda sozinha

Vem bem acompanhada da pressa

E no seu hospedeiro vira erva daninha


Elas trazem a grande promessa

De que só consegue quem mais correr

Nesta ilusão nos entregamos por inteiro

Sempre convictos de que isso que é viver


Pior é que se cansaram de solteiras

Arranjaram um namorado: o estresse

Sabendo que tem que sustentar as duas

O que ele chega a fazer, ninguém merece


Quantos hóspedes por aí à fora

Não precisa nem sequer procurar

Cujas portas estão abertas dia e noite

Entrando, não adianta mais querer fechar


Pretendo continuar desse meu jeito

Com a tranquilidade e seu amigo devagar

Eu disse que espinho não me atrapalhou

Não significando que fui ileso do seu espetar


Que casal mais lindo esses dois

Que nessa penúltima estrofe mencionei

Ele andava esquecido, todo bem à vontade

Vi e falei, Deus! Que maravilha: e o abracei


Coelho

Em 01.10.2018 às 11:31 hs


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