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Foto do escritorAntonio Coelho Ribeiro

Quatorze anos de espera


Quatorze anos de espera

E de uma espera sem fim

O amor que eu sentia por ela

Não sai nunca de dentro de mim


Também não convém sair

Por tantos anos ela me deu vida

E continua mesmo na sua ausência

Apesar de agora ser bastante doída


O amor é o bálsamo perfeito

Para curar, só que poderá arder

Basta ver que quem ama não desiste

Mesmo sabendo bem que amar á sofrer


Esse provérbio não é meu

E não sei se nele há verdade

Pois nunca sofri dessa coisa boa não

Se for sofrimento que venha à vontade


Eta eu! Esse assunto me agrada

Digo, acredite lá quem bem quiser

Se por acaso fosse algo do meu alcance

Com certeza, nunca deixaria aquela mulher


Mesmo com a falta não sofro tanto

O seu amor para mim é um galardão

A felicidade ainda reina no meu peito

As boas lembranças refrigera meu coração


Meus gemidos são dos mais leves

Fluem da dor, porém, bem prazeroso

Apesar de alguém pensar que estou doente

Nada disso, o meu estado é apenas saudoso


Se ela para mim foi vida como eu disse

Toda minha fala e escrita, é um esclarecer

É aquela linha que desenrola a todo o tempo

Que poderá chegar ao fim só quando eu morrer


E ainda acho bem improvável

Acredito não ser perdido o meu escrito

Mesmo com um mundo um tanto conturbado

Haverá quem dê valor comente achando bonito


Com isso a minha história não morrerá

Diz a música que morre o homem fica a fama

Longe de mim, vaidade ou vontade de ser famoso

Quero apenas deixar bem claro: existe quem ama


Dessa certeza eu não abrirei mão

Eu e a pessoa de quem falo, somos exemplo

Amamos desde o primeiro encontro no parque

Como a regra do amor: em tempo e fora de tempo


Coelho

Em 24.06.2018 às 10:25 hs




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