Vou mudar de profissão
Eu agora quero ser pedreiro
As patroas quando estão longe
Pensam em mim o tempo inteiro
Eu estava firme no trabalho
Fazendo de tudo para agradar
Quando ouvi aquela voz suave
Pensei, é a sua filha, vou escutar
Pois, queria mandar abraços
Pra ela e todos os demais da casa
Dando aquela escutada minuciosa
A temperatura subiu, e virou brasa
Era aquele dito profissional
A quem ela deu sua empreitada
Embora fosse pra tratar de serviço
Mas o coração deu aquela pancada
Se é que quem tem, tem medo
Imagina como a coisa fica danada
Não vemos a pulga atrás da orelha
Meu fi!!! Ela está lá, e bem agarrada
Quanto ao virar brasa que falei
Não causa nenhuma preocupação
É meu jeito de escrever e fazer poesia
Tendo que ser, meu amigo, tem jeito não
A única coisa que nunca perco
É a bendita ou famosa oportunidade
Tudo pra mim é digno de ser registrado
Mudar de profissão pra que? E a idade
Melhor mesmo é continuar serrando
Fazer tudo que for possível, não parar
Se, tem dado certo até agora, sem perigo
Serrote é a ferramenta: só não vai furar
Ele é o mesmo que uma gangorra
Quem gangorra sente boa sensação
Naquele vai e volta, faz o seu serviço
Madeira fica caidinha, chega ir ao chão
Esse negócio de pancada forte
Só pra florear esta minha narração
Sou O Cabra mais seguro do Planeta
Tive sorte de ser O legitimo sortudão
Coelho
Em 27.02.2017 às 11:17 hs
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