Pelejo para não escrever
Tentando evitar o enfado
Porém, o enfado dos outros
Jamais me sentirei enfadado
Pra mim tem sido remédio
Não sei até onde irá chegar
Conseguir curar, também não sei
Mas tem grande valia no remediar
Gostar da vida é importante
É a grande força para se viver
Porém, o balanço dos percalços
Dependendo, o forte vai esmorecer
Eu me sentia um gigante
No amor então, um destemido
Um dia chegou minha vez de provar
Se Deus não me acode, já teria morrido
Ele mandou-me o recurso
A escrita para aliviar a minha dor
O gigante bem no sentido que eu disse
É o maior derrotado ao perder seu amor
Os percalços foram muitos
Balanço forte então, nunca faltou
O mais surpreendente e maior deles
Foi o recolher de quem Ele me emprestou
A gente sempre tem aquela ilusão
De que é dono de algo aqui, e definitivo
Devia bater bem forte no peito ao acordar
E dizer, Senhor! Que maravilhoso estar vivo
Outro recurso muito poderoso
Que só Ele pode dar: o entendimento
Tudo que existe comparado à Eternidade
Por mais longo que exista é apenas momento
Quero dizer: muitíssimo obrigado, meu Senhor!!!
Pelos meus longos amáveis e preciosos setenta e seis
Só preciso Lhe fazer aquele pedido bem pequenininho
Deixa que eles se multipliquem pelo número dezesseis
Em tempo: fui fazer as contas e achei muito exagerado
Quero deixar para que faças tudo conforme o Teu agrado
Aí, vai ficar bem mais fácil, não chego a me cansar demais
Perdoe-me terminar brincando assim, se cometi um pecado
Coelho
Em 08.10.2018 às 19:15 hs
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